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Desenvolvimento da linguagem e da comunicação assistida em crianças e jovens especiais – uma investigação transcultural

Início: 2006 | Fim: Em andamento

Usualmente, o homem utiliza a linguagem oral e escrita para construir e expressar suas idéias. A comunicação, contudo, não se restringe à fala ou a palavras. Com freqüência, a fala está associada a recursos não-verbais, como gestos e/ou expressões faciais, para estabelecer uma interação efetiva com seus pares.

Uma parcela significativa da população, contudo, é totalmente incapaz de falar ou sua fala não é suficiente para estabelecer a comunicação. Buscando favorecer a aquisição da comunicação e linguagem em sujeitos não-falantes, surgiu uma nova área de conhecimento denominada comunicação alternativa e ampliada ou suplementar.

Mais explicitamente, estes termos são usados para definir essas outras formas de comunicação que substituem ou suplementam as funções da fala. Comunicação alternativa envolve o uso de gestos manuais, expressões faciais e corporais, sistemas de símbolos gráficos (bi-dimensionais como fotografias, gravuras, desenhos e a linguagem alfabética e tri-dimensionais como objetos reais e miniaturas), voz digitalizada ou sintetizada, dentre outros como meios de efetuar a comunicação face-a-face em indivíduos incapazes de usar a linguagem oral.

Comunicação ampliada ou suplementar tem um duplo propósito: promover e suplementar a fala ou garantir uma forma alternativa se o indivíduo não se mostrar capaz de desenvolver a fala. O estudo da aquisição da comunicação alternativa pode elucidar a natureza dos processos subjacentes ao desenvolvimento da linguagem em geral.

A comunicação alternativa não é simplesmente uma expressão não-vocal da linguagem falada mas tem suas próprias características. Não existem, contudo, descrições detalhadas sobre o desenvolvimento de crianças que usam os sistemas de comunicação assistida sob a perspectiva da linguagem, análogas às primeiras investigações sobre o aprendizado da fala por crianças pequenas, Uma revisão da literatura especializada aponta a inexistência de estudos longitudinais do desenvolvimento da linguagem no indivíduo.

Membros

Leila Regina d’Oliveira de Paula Nunes (Responsável)
Cátia Crivelenti de Figueiredo Walter ()
Patricia Lorena Quiterio ()
Carolina Schirmer (Pesquisadora)

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